Os corais de Tavira
A cidade de Tavira viveu sempre em estreita comunhão com o seu mar, outrora com um peso muito importante na economia local.
Para além das atividades comerciais portuárias, existiram em Tavira vários tipos de pesca em grande escala nas suas águas: pesca do atum, pesca da baleia, “pesca” do coral.
A apanha de coral gerou grandes proveitos, desde o reinado de D.Afonso III e D. Dinis, seu filho.
D. Afonso III conquistou os últimos redutos do Algarve aos Mouros no final do século XIII; com as fronteiras definidas, Portugal começou um novo caminho de reorganização e progresso.
Acredita-se que terá sido um comerciante Milanês um dos impulsionadores desta atividade, a qual, já no século XVIII teria desaparecido. Acredita-se que o coral terá sido explorado em Tavira até ao final do século XV.
Influência Mediterrânica
D. Afonso III, o Bolonhês ascendeu ao trono por morte do irmão D. Sancho II.
Por não estar destinado ao trono à nascença, viveu em França, onde contactou com um mundo palaciano e sofisticado, onde o coral era apreciado e valorizado.
Sabia que existem vários tipos de corais com cores diferentes?
O coral vermelho é o mais valioso e de origem Mediterrânica, considerado o “Ouro vermelho”, a joia do mar.
Corais, um tesouro do mar
Os corais estão hoje ameaçado pelas alterações climáticas e a exploração Humana.
A construção de um futuro melhor e respeitador da natureza começa em cada um de nós.
Todos os dias podemos fazer algo – por exemplo, reduzir o consumo de plástico, para que possamos olhar para o mar e continuar a sonhar.
Nada no mar, salvo ser o mar.